quarta-feira, 28 de setembro de 2016

UM DIA, O MEU PAÍS VAI SER NORMAL...

UM DIA, O MEU PAÍS VAI SER NORMAL...
Um dia, ninguém vai mais abusar da minha paciência de forma gratuita...
Um dia, alguém virá a minha atrás para pedir que eu seja seu cliente e eu vou negar.
Vou negar porque terei outras alternativas... e ai vou lhe jogar na cara...
Não basta ter empresa arrogante, casmurra, petulante que faz dos seus clientes lixo... só porque é quem é...
Nesse dia... com toda a certeza... essas empresas da porcaria... já não serão nada... nada porque não vai valer a pena olhar para elas...

Um dia o meu país vai ser normal...


https://web.facebook.com/chiyanga14/posts/1365921973419864

quinta-feira, 22 de setembro de 2016

AGENTES POLICIAIS EXPULSOS: DISCIPLINA OU MERO SHOW OFF...

A notícia é interessante, ela abre um grande debate no contexto actual a que vivemos. Entre o certo e o errado coloca-se em disputa a concretização de actos pelos quais não estamos habituados. E o (dis)sabor  é ainda  maior pois, tal noticia aparece não sei se por simbolismo ou mera coincidência, no 17 de Setembro, que nada é mais se não, o dia do Herói Nacional. Data que tem como seu principal patrono, António Agostinho Neto, o “pai” da nossa independência e criador do célebre e emblemático slogan: “o mais importante é resolver o problema do povo”. Povo esse que já clama pela erradicação desse grande mal que afecta e destrói a nossa grande sociedade: a Corrupção.
Diz-se “que na disputa entre o Direito e Justiça... terá sempre que prevalecer a Justiça”. Já não era sem tempo! A necessidade do ponto de partida, a demonstração de que é possível se disciplinar, é possível se dar a percepção de que nós valemos mais do que isso, que nós somos muito mais do que a imagem de nepotismo, clientelismo, despesismos,  e todos outros conjuntos de rótulos com conotação extremamente pejorativa que caracterizam o nosso dia a dia. Só assim se fundamenta a posição de Angola nos últimos lugares (classificação163 de 167) dos Relatórios anuais que ordenam os países segundo o Índice de Percepção de Corrupção (IPC) e, nos permitem perceber o grau em que a corrupção é percebida na relação entre funcionários públicos e políticos.
A definição da “corrupção como abuso do poder confiado para fins privados” não é vazia. Ela resulta, acima de tudo, dos efeitos nefastos a que sociedades como a nossa sofrem por causa da vida devassa na irracionalização dos recursos públicos e no abuso de quem tem o poder sobre as mãos, para impor a ordem, sem qualquer consideração à Justiça Social.
 Na verdade, apegados à ideia de “safa-se quem puder”, a “gasosa”- que é assim que decidimos chamar a esse cancro – fez-se o apanágio de um modus vivendis em que até o mais simples gesto nobre de valorização da pessoa humana que é cuidar dos nossos mortos, conservados na casa mortuária antes de serem enterrados, não acontece de forma digna, se não tivermos o mínimo de dinheiro em mãos, fazendo passar a mensagem de que, todos mandam e determinam e ninguém faz cumprir.   
Num país onde o desemprego é crescente, olhados de forma isolada, os Agentes policiais expulsos por conduta indecorosa, parecem insignificantes no marasmo a que estamos submetidos, onde a corrupção, o roubo e os desvios comportamentais parecem se generalizar, no seio de uma certa classe petulante, sacrificando cada vez mais os interesses de uma maioria que tem que elevar cada dia que passa a sua taxa de esforço para obtenção do mínimo.
Uma das grandes exigências em torno do sistema de governação angolano resulta do apelo para um maior e mais racional aproveitamento das potencialidades disponíveis. E isso passa, em primeiro lugar, pelo cumprimento do papel do Estado enquanto agente fiscalizador. Os mecanismos de controlo devem funcionar em pleno e desempenhar efectivamente todas as suas funções orgânicas de fiscalização, controlo e efectivação de responsabilidade, através dos processos respectivos previstos, de prestação de contas, auditorias, inquéritos e acompanhamento da execução da Administração Pública.
Não é justo, e nem há explicação suficientemente aplausível, para não fazermos de Angola um espaço bom para se viver. O que obrigaria uma maior eficiência e melhor entendimento sobre os fundamentos de um Estado democrático de direito e da separação de poderes. A disciplina nada mais é que o poder de verificação das actividades dos órgãos e agentes administrativos; a verificação de que as actividades públicas cumprem com suas finalidades, reflecte o poder de corrigir condutas administrativas, seja porque eivadas de vícios de legalidade, seja em função de mudanças nas políticas públicas.
Assim sendo, e para que sirvam de exemplo, mais do que Show off será importante que o Estado angolano  restabeleça a confiança junto dos angolanos e dos potenciais investidores externos. Isso passa pela estabilidade governativa e, acima de tudo, pela estabilidade das politicas públicas e essencialmente económicas a serem elaboradas. Passa também pela maturidade dos executores titulares de cargos públicos, a fama de boa ou má gestão, as referências tecnocratas que comportam e toda uma capacidade de influenciar o Presidente da Republica a pensar e fazer diferente.
A demonstração clara da percepção do Estado de se querer potenciar as Instituições com actos de Disciplina e Fiscalização impõe a sensibilidade as práticas anti-transparência, o respeito pela propriedade privada, a valorização da iniciativa privada e a garantia da protecção da concorrência. Ao mesmo tempo, passar a mensagem ao mercado de que aos poucos e, a medida que o mercado vai se empoderando, o Estado vai fazer reformas claras e objectivas que por efeito multiplicador vão eliminar os focos de corrupção, má gestão e abuso de poder. E isso é muito mais do que meras Expulsão, Exonerações e Nomeações – principalmente quando as razões não são conhecidas e nem declaradas.
Para concluir, em primeiro lugar é importante accionar mecanismos de facilitação do cumprimento das obrigações, o cumprimento das obrigações deve ser estritamente necessário. Segundo, é importante o combate à impunidade dos prevaricadores, pois ela estimula o incumprimento e é sentida como iníqua pelos cidadãos cumpridores. Depois, a necessidade de se estabelecer um clima de confiança mútua entre o Estado e os cidadãos,  pois, o incentivo para cumprir é reduzido porque, não parece gerar a devida contrapartida – (a pratica demostra que países mais rigorosos na gestão dos bens públicos mais facilmente mobilizam a participação voluntária do cidadão). Por último, a importância de reforçar os laços entre o Estado e os organismos da sociedade civil, o combate aos focos de corrupção não pode ser uma tarefa exclusiva do estado porque é a sociedade no seu conjunto que por ela é prejudicada.
Agora, que venham os outros ministérios e repartições públicas a disciplinar funcionários incumpridores, que levam a vida a fazer dos seus postos de trabalho o centro das atenções e que desvirtuam, quase que sabotando, todo um conjunto de politicas direccionadas para uma construção social positiva! Que venha o Tribunal de Contas, a Inspenção Geral do Estado, a Assembleia Nacional e todas outras Instituições fazerem valer a Disciplina e com isso promoverem o país que todos nós sonhamos um dia... onde o mais importante será sempre “resolver os problemas do povo”. Tenho dito! 

sexta-feira, 16 de setembro de 2016

VENDA AMBULANTE ENQUANTO MECANISMO DE AMORTECIMENTO DE TENSÕES SOCIAIS E POLÍTICAS...

  • A Venda ambulante

Em determinadas circunstâncias, tende a ser um mecanismo de amortecimento de tensões sociais e políticas sendo que, em tempos de crise é muitas vezes na informalidade que muitos cidadãos asseguram a sua sobrevivência.
Por outro lado, alguns acentuam que a economia informal só existe porque há quem a prefira, sugerindo um desajustamento entre as normas impostas pelo estado e as preferências dos agentes económicos. O desrespeito pelas normas pode traduzir-se directamente em inconvenientes para os consumidores, bem como na degradação do meio ambiente.
Uma boa parte dos ambulantes é desempregado e vê na actividade uma opção de vida – uma forma de ganhar a vida se quisermos, ou seja, o mercado informal acaba por absorver o capital humano, financeiro e técnico que o mercado formal não é capaz de absorver.
Se dependesse exclusivamente deles, tenho plena certeza de que fariam diferente, pois não há dignidade nenhuma em passar o dia a correr debaixo do sol em condições muitas vezes desumana.
De forma holística a informalidade produz renda e movimenta muito dinheiro fora do sistema económico nacional. Para que se tenha uma noção: nós temos gente que vivendo da venda informal tem casa própria, paga a escola de explicação dos filhos... Pura lei da sobrevivência.
A economia informal reduz igualmente a receita do estado e, dessa forma, a sua capacidade para fornecer bens e serviços públicos, nomeadamente em matéria de protecção social e de promoção do crescimento económico, bem como a sua presença desincentiva igualmente o investimento e inovação das empresas formais que com elas têm que concorrer de forma imperfeita.
  • Causas:

Desemprego, falta de escolarização, conhecimento técnico e uma política de emprego sustentável elucidativa  
  • Aspectos periféricos interessantes

-   A união dos vendedores, uma espécie de solidariedade típica que é base para  a fundamentação das sociedades comerciais;
-       Autenticas bolsas financeiras – exemplo a famosa kixikila -;
-       Uma espécie de cumprimento do horário e rigor na execução dos negócios;
-   Mas também: temos violações do direito ao trabalho, a protecção do consumidor, do ambiente etc
  • Ordem pública

-       Responsabilidade da policia em impor ordem
-    O estado paralelo que se criou... Atribuindo excessivas competências ao fiscais: até de execução judicial – prendem, expropriam, executam património, leiloam património, etc.
  • Soluções:

-       Simplificação e tornar ágil os processos de licenciamento comercial, industrial, ambiental e urbanístico;
-       Generalizar o princípio do “balcão único do empreendedor”, nomeadamente a nível municipal/local;
-       Reforço dos mecanismos de acompanhamento pelo INAPEM nos primeiros anos de actividade das empresas – uma espécie de aconselhamento ao início de actividade empresarial e criação de equipas técnicas de apoio aos micro, pequenos e médios empresários.
-       Melhoria do relacionamento e acompanhamento por parte da administração fiscal - Automatização de opções no domínio fiscal
-       Construção de mercados em espaços comunitários, fazer o cadastro dos contribuintes e melhorar a transparência na gestão dos fundos fiscais;

-       Engendrar politicas de fomento ao primeiro emprego, formatar o ensino com direção para as necessidades técnica de mercado;


-       Promover a política de subsídios fiscais aos programas de estágios organizacionais e outros.

quarta-feira, 14 de setembro de 2016

SUCESSO DA EXONERAÇÃO VS INSUCESSO DA NOMEAÇÃO...

Parece mais uma dança de cadeiras do que uma
demonstração clara de uma reforma governamental que sente necessário.


Vai ser um grande erro se confundirmos as
reformas 
políticas e administrativas, necessárias para provocar uma mudança
estrutural da nossa economia e garantir a estabilidade social com exonerações e
nomeações;

O governo angolano precisa, mais do que
restabelecer a confiança com os angolanos, restabelecer a confiança com os
potenciais investidores.

Isso passa pela estabilidade governativa e acima de tudo pela estabilidade das
políticas públicas e essencialmente económicas a serem elaboradas;

A maturidade dos executores, a fama de boa ou má gestão, as referencias
tecnocratas que comportam e toda uma capacidade de influenciar o presidente a
pensar diferente.
As reformas económicas impõe: 

  • A estabilidade macroeconómica (inflação, desemprego, sistema fiscal, domínio da
    política monetária): que é a garantia fundamental para o crescimento económico.
  • Demonstração clara da percepção do estado de se querer potenciar as
    instituições: respeito a propriedade privada, valorização da iniciativa privada
    e garantia da protecção da concorrência.
  • Ao mesmo tempo, passar a mensagem ao mercado de que aos poucos, a medida que o
    mercado vai se emponderando, o Estado vai liberalizar determinados sectores
    económicos – NO CASO O ESTADO TEM DE DEIXAR DE VENDER YOGURTE.

E isso é muito mais do que meras exonerações e nomeações – principalmente
quando as razões não são conhecidas e nem declaradas.
 



Audio - Resenha Política da Semana: Economista Josué Chilundulo conversou com o jornalista Anástacio Sasembele

Audio - Resenha Política da Semana: Economista Josué Chilundulo conversou com o jornalista Anástacio Sasembele

Audio - Resenha Política da semana: Economista Josue Chilundulo conversou com o jornalista Isidro Chiteculo

Audio - Resenha Política da semana: Economista Josue Chilundulo conversou com o jornalista Isidro Chiteculo

Audio - Resenha Política da Semana: Economista Josue Chilundulo conversou com o jornalista Anastacio Sasembele

Audio - Resenha Política da Semana: Economista Josue Chilundulo conversou com o jornalista Anastacio Sasembele

Audio - Resenha Política da Semana: Economista Josué Chilundulo conversou com o jornalista Isidro Chiteculo

Audio - Resenha Política da Semana: Economista Josué Chilundulo conversou com o jornalista Isidro Chiteculo

Audio - Resenha política da Semana: Economista Josué Chilundulo conversou com o jornalista Anastácio Sasembele

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Audio - Resenha política da Semana: Economista Josué Chilundulo conversou com o jornalista Anastácio Sasembele

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Audio - Revista de Imprensa: Economista Josue Chilundulo conversou com o jornalista Isidro Chiteculo

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Economia - Executivo volta esclarecer que Angola não vai recorrer à assistência financeira do FMI

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Economia - Famílias exortadas a buscar opções mais baratas para sobreviver a subida dos preços em todo país

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Audio - Revista de Imprensa: Economista Josué Chilundulo conversou com o jornalista Isidro Chiteculo

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quarta-feira, 7 de setembro de 2016

Diferentes Formas de Aprender...


É importante considerar as diferentes formas possíveis de aprender, estabelecendo vínculos no processo de construção do conhecimento, com o prazer, com a emoção, com a expressão criadora e com outras capacidades humanas, que diferem das convencionais habilidades linguísticas e lógico matemáticas. Hoje, é necessário perceber que aprender também passa pelo corpo, pela sensibilidade, pelo prazer, pelo movimento, pela expressão, pelo relacionamento interpessoal, além do intelecto.

Diferentes Formas de Aprendizgem...


É importante considerar as diferentes formas possíveis de aprender, estabelecendo vínculos no processo de construção do conhecimento, com o prazer, com a emoção, com a expressão criadora e com outras capacidades humanas, que diferem das convencionais habilidades linguísticas e lógico matemáticas. Hoje, é necessário perceber que aprender também passa pelo corpo, pela sensibilidade, pelo prazer, pelo movimento, pela expressão, pelo relacionamento interpessoal, além do intelecto.

  PAIDEIA: DO CAOS À SIMPLIFICAÇÃO DO CONHECIMENTO A justificação veio dos principais gestores de alguns bancos da nossa praça, segundo ...