terça-feira, 11 de julho de 2017

A CORRECÇÃO DO QUE ESTÁ MAL COM ESCOLHAS ACERTADAS

O slogan “corrigir o que está mal e melhorar o que está bem” é transversal a todos. Aos políticos, a sociedade civil organizada e todo o cidadão comprometido com a pátria, não pudendo ser entendido como um ónus de quem venha sair vencedor das próximas eleições.
As expectativas em torno do saber fazer do próximo Governo revela, visivelmente, a necessidade de se elencar um conjunto de variáveis prioritárias, com enormes implicações ao nível da responsabilidade social e do desenvolvimento do país.
Numa combinação perfeita entre os diferentes interesses, a capacidade de quem venha a governar de fazer do exercício do poder um projecto nação inclusivo, permitirá que para cada acção se indague até que ponto os objectivos previamente seleccionados expressarão os anseios da colectividade;
Isto é, para além das questões éticas que estão em jogo quando se escolhem os objectivos da política económica por exemplo, há uma multiplicidade de aspectos técnicos que exigem soluções racionais e um equilíbrio nas decisões.
Outro sim, a limitação de recursos com o agravante da situação económica que vivemos, nos remete a necessidade de escolhas prioritárias, já que não será possível a realização simultânea de todos os objectivos básicos previamente selecionados o que pode gerar diferentes conflitos.
O debate com profundidade sobre o crescimento económico sustentável e ideal para Angola, não é só uma demostração de vitalidade da economia, mas também, é uma exigência para a correcção de diferentes problemas   de que são exemplo o desemprego estrutural dos recursos disponíveis.
Pena será continuarmos a olhar para a necessidade do crescimento económico apenas como uma espécie de panaceia para todos os problemas económicos, ou até como mera afixação de metas ambiciosas.  
O crescimento é um objectivo a atingir por condicionar não só a formulação da política e da programação económica, mas também, e acima de tudo, por subordina as demais diretrizes da política pública às suas metas.
Por exemplo qualquer agenda nacional para o desenvolvimento deverá dar ênfase a expansão do nível de emprego, a elevação da renda per capita e a consequente melhoria do bem estar e dos padrões materiais de vida, com beneficio sociais directamente associados a promoção de um país saudável para se viver.
Nestes termos, os objectivos de crescimento deverão figurar nos planos de qualquer um dos concorrentes ao cadeirão máximo da próxima governação como prioridade, ainda que seja apenas como garantia da estabilidade económica que se impõe.
Sabemos todos, que não importa a estrutura a ser definida, se não for condiciona pela melhoria dos padrões de comportamento no plano político e cívico, notadamente quanto aos processos de formação e de escolhas dos agentes públicos e ainda, quanto a ética das relações entre os grupos dirigentes e destes com os grupos dirigidos.
A “correcção do que está mal” é sim uma das condições para o progresso. Como tal, não será condição suficiente, se entendermos que o êxito depende das melhores decisões e de uma boa integração na combinação dos recursos disponíveis e as atitudes dos agentes com responsabilidades públicas.  
Não basta olharmos para a disponibilidade de recursos naturais como uma bandeira. Embora relativamente abundantes, trabalham sob baixas condições de produtividade e produzem ganhos que podem ser nulos.
É importante mesmo melhorar a condição de vida do cidadão e corrigir a falta de motivação para o progresso individual do angolano.
A extensão da estratégia de desenvolvimento a longo prazo para Angola se fundamenta na elaboração da política nacional de distribuição espacial da população, na elaboração do plano nacional de ordenamento territorial, na melhoria das práticas da gestão pública e na consolidação de uma governação económica eficiente.

Desta feita, o País merece… e nós agradecemos!

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