O slogan “corrigir o
que está mal e melhorar o que está bem” é transversal a todos. Aos políticos, a
sociedade civil organizada e todo o cidadão comprometido com a pátria, não
pudendo ser entendido como um ónus de quem venha sair vencedor das próximas
eleições.
As expectativas em torno
do saber fazer do próximo Governo revela, visivelmente, a necessidade de se
elencar um conjunto de variáveis prioritárias, com enormes implicações ao nível
da responsabilidade social e do desenvolvimento do país.
Numa combinação
perfeita entre os diferentes interesses, a capacidade de quem venha a governar
de fazer do exercício do poder um projecto nação inclusivo, permitirá que para
cada acção se indague até que ponto os objectivos previamente seleccionados
expressarão os anseios da colectividade;
Isto é, para além das
questões éticas que estão em jogo quando se escolhem os objectivos da política
económica por exemplo, há uma multiplicidade de aspectos técnicos que exigem
soluções racionais e um equilíbrio nas decisões.
Outro sim, a
limitação de recursos com o agravante da situação económica que vivemos, nos
remete a necessidade de escolhas prioritárias, já que não será possível a
realização simultânea de todos os objectivos básicos previamente selecionados o
que pode gerar diferentes conflitos.
O debate com
profundidade sobre o crescimento económico sustentável e ideal para Angola, não
é só uma demostração de vitalidade da economia, mas também, é uma exigência
para a correcção de diferentes problemas de que são exemplo o desemprego estrutural
dos recursos disponíveis.
Pena será
continuarmos a olhar para a necessidade do crescimento económico apenas como uma
espécie de panaceia para todos os problemas económicos, ou até como mera afixação
de metas ambiciosas.
O crescimento é um
objectivo a atingir por condicionar não só a formulação da política e da
programação económica, mas também, e acima de tudo, por subordina as demais diretrizes
da política pública às suas metas.
Por exemplo qualquer
agenda nacional para o desenvolvimento deverá dar ênfase a expansão do nível de
emprego, a elevação da renda per capita e a consequente melhoria do bem estar e
dos padrões materiais de vida, com beneficio sociais directamente associados a
promoção de um país saudável para se viver.
Nestes termos, os
objectivos de crescimento deverão figurar nos planos de qualquer um dos
concorrentes ao cadeirão máximo da próxima governação como prioridade, ainda
que seja apenas como garantia da estabilidade económica que se impõe.
Sabemos todos, que
não importa a estrutura a ser definida, se não for condiciona pela melhoria dos
padrões de comportamento no plano político e cívico, notadamente quanto aos processos
de formação e de escolhas dos agentes públicos e ainda, quanto a ética das
relações entre os grupos dirigentes e destes com os grupos dirigidos.
A “correcção do que
está mal” é sim uma das condições para o progresso. Como tal, não será condição
suficiente, se entendermos que o êxito depende das melhores decisões e de uma
boa integração na combinação dos recursos disponíveis e as atitudes dos agentes
com responsabilidades públicas.
Não basta olharmos
para a disponibilidade de recursos naturais como uma bandeira. Embora
relativamente abundantes, trabalham sob baixas condições de produtividade e
produzem ganhos que podem ser nulos.
É importante mesmo
melhorar a condição de vida do cidadão e corrigir a falta de motivação para o
progresso individual do angolano.
A extensão da estratégia de
desenvolvimento a longo prazo para Angola se fundamenta na elaboração da
política nacional de distribuição espacial da população, na elaboração do plano
nacional de ordenamento territorial, na melhoria das práticas da gestão pública
e na consolidação de uma governação económica eficiente.
Desta
feita, o País merece… e nós agradecemos!
Sem comentários:
Enviar um comentário